Ricardo Santos Quando eu partir levo comigo essa dor que já me toma Passo-a-passo desfolharei cada gota de lágrima E sofrerei tua ausência Pois a volta que realizo é composta de um mêdo que me assoma Não peno tua perda Castigo tão somente um vazio Vulto perverso da separação de corpos Onde meu tormento tem resumo na infinita torpeza Em que me revolvo solitário numa cuna de carência lassiva
Abraça-me o vento forte do futuro Retumba em meus sentidos a clareza que devo ver: Você me sorrir na distância Cridos por todos Ambos sabemos o que nos tange Sei que sofro o quanto sofres também Mas coerentes, Mãos fortes unidas Traçamos nosso roteiro permanente.
Autor da mensagem: Desconhecido
Contribuição: Denise Carreira
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