Agora, quando a tua ausência Enche-me de tristeza e solidão, As lágrimas se fazem presentes No vazio que em mim deixaste. Tento calar a saudade que me sufoca, Na herança de dias mortos, Que sem saber, me fazes viver. Amor de minha vida, Quando me deixaste, Passei a chamar-te somente de amor. Pois que eras de minha vida, O sentido maior de ser e de existir. No inventário dos meus dias, Apenas deixo o meu coração, Com uma dose imensa de amor... O amor que é somente teu, E que na tua despedida, Esqueceste de levá-lo contigo. Agora, vivo das recordações, De tudo que um dia fomos. Na música que toca, Vem a lembrança suave de ti, Quando em nosso ninho de amor, Nossos corpos se uniam, Na mais bela sinfonia de amor. Do calor que o sol emana, Vem a saudade do calor do teu abraço, Da tua boca em minha boca, Do teu corpo em meu corpo. E quando por acaso vejo uma abelha a voar, Lembro-me do mel dos teus beijos, Quando a minha boca ávida de tÃ, Sugava o doce da tua boca. E nestes dias sem cor, Vou tentando achar as cores, Para colorir de esperança, Este meu coração solitário, Que aos poucos, pela ausência de ti, Está querendo deixar de bater. Mas a saudades maior, amor meu, É de ti por inteiro, Porque desde que te perdi, Ficou faltando a metade de mim.
Autor da mensagem: Cida Borges
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