Vejo-me um anjo caído que tenta se levantar, e assim se explica o ruído, que o mal faz ao me cercar.
A tristeza de cair ou do topo escorregar é a mesma que, ao subir, por estar pesado, voltar.
Voar só para mim e de tudo desviar, não é bom agir assim, isto não é Bem voar.
Ensinaram-me que a leveza que me faz no alto ficar, é produto da beleza de aprender como voar.
Anjo ainda caído, estou aprendendo a bem voar. Batendo as asas, sou um filho que volta ao lar.
Asas de Ícaro não quero, são asas de ilusão. Com asas reais eu espero, voar sempre em união.
Autor da mensagem: Devany A. Silva
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