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Amor meu, por que desprezas um coração?
Não é segredo para ninguém,
O que sinto por ti.
Não sabes que te amo?
E como a rocha resiste a ação do vento,
Meu amor resiste à ação do tempo !
Como a rocha resiste à violência da chuva,
Meu amor resiste à violência das lágrimas.
Essas causadas por sua indiferença,
Que me dilacera o coração.
Até quando resistirás ao meu amor?
Até quando o tratarás, como um devaneio ?
O que devo eu fazer para que creia,
No amor que tenho por ti?
Deu eu insistir em dizer o que já sabes?
Ou silenciar-me e deixar que sucumba,
Aos seus desprezos?
Devo eu lutar para vencer sua indiferença?
Ou devo deixar que ela destrua,
Esse sentimento lindo que sinto por você?
Sentimento esse que começou,
Como que por brincadeira.
Com o passar do tempo,
Transformou – se em um amor sério,
Responsável e belo.
O que dirias, se disseste amo – te,
E quero ser para sempre o seu amor?
Certamente ficaria em silêncio!
Ou dirias pare! Deixaste-me desconcertada.
Então mais uma vez silenciaria meus sentimentos,
O meu amor para não lhe deixar constrangida.
Mas pergunto – lhe então:
Até quando queres que eu silencie o meu amor,
Para que não saiba o seu coração que ele existe?
Tens medo de amar ou ser amada?
Se forem essas as razões?
Ensina – me a te odiar!
Para que não venha a te amar !
Mas como posso pedir isso?
Já que enquanto vida tiver,
Amar–te–ei, meu amor...
Pois creio que um dia não muito distante,
Poderei dizer ao seu coração insensato,
O que sinto por você e que não me pediras,
Para que me contenhas, mas terás satisfação;
Em ouvir o que digo,
E pedirás que eu não pare de dizer:
Te Amo !!!
Autor da mensagem: Carlos André
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