Um dia, um menino chegou da escola muito irritado.
Ele contou para o pai que tinha brigado com os colegas, que estava com muita raiva dos amigos.
Ele parecia mesmo transtornado pela raiva, como se quisesse bater em todo mundo que encontrasse pela frente.
Pacientemente, o pai perguntou se ele queria se livrar dessa raiva.
O menino disse que sim. AĂ, o pai propĂŽs:
Sabe aquele lençol branco que estå ali no varal?
Sei...
VocĂȘ vai pegar pedaços de carvĂŁo que estĂĄ nesse saco aqui e jogar no lençol... Jogar toda sua raiva sujando o lençol.
E vou me sentir melhor?
Vamos ver, disse o pai.
O menino foi jogando os pedaços de carvão e, quando acabou, estava imundo.
Com as mãos, os braços e a roupa negros de carvão.
O menino ficou olhando o lençol sujo e depois olhou pra ele mesmo, imundo.
O pai disse entĂŁo:
VocĂȘ viu o que vocĂȘ fez com a sua raiva? VocĂȘ jogou ela toda contra o lençol, mas ela tambĂ©m voltou pra vocĂȘ. O lençol estĂĄ preto de carvĂŁo e vocĂȘ tambĂ©m estĂĄ preto de carvĂŁo. Ă como se fosse a sua raiva indo e voltando.
O menino ficou calado olhando para o lençol sujo e para ele mesmo.
ConclusĂŁo:
Se vocĂȘ conseguir se lembrar dessa historinha quando sentir raiva, Ăłdio, mĂĄgoa, rancor, pense que todos esses sentimentos ruins, negativos, atingem principalmente o seu coração, mancham o seu espĂrito, trazem tristeza, e atĂ© doenças.
O melhor Ă© deixar passar, relevar, perdoar e seguir adiante.
Autor da mensagem: Desconhecido
Contribuição: Denise Carreira
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