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Mensagens de Amizade

Jeca Tatu

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Era uma vez um pobre caboclo que morava no mato, numa casinha de sapé.

Vivia na maior pobreza, em companhia da mulher, muito magra e feia, e de muitos filhinhos, todos pálidos e tristes. o nome dele era Jeca Tatu...

Jeca Tatu passava o dia de cócoras, pitando enormes cigarrões de palha, sem ânimo de fazer coisa nenhuma.

Ia ao mato caçar, mas não tinha a idéia de plantar um pé de couve...

Perto corria um ribeirão, onde ele pescava de vez em quando uns lambaris e um ou outro bagre.

E assim ia vivendo.

Dava pena de ver a miséria do casebre.

Nem móveis, nem roupas, nem nada! Só um banquinho de três pernas, umas peneiras furadas, a espingardinha muito ordinária e só.


Todos que passavam por ali murmuravam:

Que grandíssimo preguiçoso!

Jeca só queria espicharse ao sol.

Ali ficava horas, com o cachorrinho rente; cochilando.

A vida que rodasse, o mato que crescesse, a casa que caísse.

Jeca não queria saber de nada. trabalhar não era com ele.

Perto morava um italiano que trabalhava o dia inteiro.

Por que jeca não fazia o mesmo?

Quando lhe perguntavam isso ele dizia:

Não paga a pena plantar. a formiga come tudo.

Mas, como é que seu vizinho não tem formiga no sítio?

É que ele mata.

E por que você não faz o mesmo?

Jeca coçava a cabeça, cuspia por entre os dentes, e vinha sempre com a mesma história:


Quár! Não paga a pena...


Além de preguiçoso, bêbado; e além de bêbado, idiota, era o que contava a lenda...

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Lenda ou realidade, tempos depois descobriuse que tanta preguiça nada mais era do que anemia... uma doença causada pela falta de ferro no sangue.

Talvez se ele comesse mais feijão, que sabemos é rico em ferro, a história do Jeca Tatu seria bem outra.

Autor da mensagem: Desconhecido

Contribuição: Denise Carreira


A morte de um homem começa no instante em que ele desiste de aprender.
Autor:   Albino Teixeira
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