No claro jardim a menina chora pela borboleta que se foi embora. Ora, ora, ora, Não chore tanto! Nossa senhora! A menina chora no jardim um choro sem fim. Nem o céu azul é bonito, agora, pois a borboleta já se foi embora. Não chore tanto! Nossa senhora! Que choro sem fim a menina chora no claro jardim. Ora, ora, ora! Onde está meu quintal amarelo e encarnado, com meus meninos brincando de chicote-queimado, com cigarras nos troncos e formigas no chão, e muitas conchas brancas dentro da minha mão? E Júlia e Maria e Amélia onde estão? Onde está o meu anel e o banquinho quadrado e o sabiá na mangueira e o gato no telhado? -e a moringa no barro, e o cheiro do alvo pão? E tua voz, Pedrina, sobre mau coração? Em que altos balanços se balançarão? ...
Autor da mensagem: Alice Ramos de Vargas
|