Voltando para casa... A lua me chamara a atenção Fiquei observando ela nascendo No fim da avenida onde moro Ela surgia atrás de uns arranha-céus Mas nem os percebia Tamanha era sua grandeza Eles para ela apenas faziam sombras E em uma dessas sombras estava eu A observar sua luz... Sua magia... E ai quem sou eu Tamanha insignificância perto dela Tão majestosa Tão ela Apenas eu... Era apenas eu e ela No meio de um alvoroço urbano Era apenas eu... Um apaixonado pela lua Fico pensativo Pensando em muitas coisas que tem acontecido Não sei... Mas a lua me deixa assim Fico olhando para mim Nunca tinha me visto assim Fico a te olhar Mas na verdade gostaria de ser capaz de roubar-te um sorriso Apenas isso... Estou procurando você Mas não encontrei Só vi uma escuridão Estou precisando pensar Como a gente fala... Estou Precisando meditar Meu avo era uma pessoa que vivia rindo Era muito rico, Judeu português. E sempre falava que da vida nada se leva Mas se pode deixar um sorriso Que seja de alegria... Que seja de esperança... Ou mesmo que seja dúbio... Mas um sorriso será sempre sorriso Ele era meio louco, mas muito sábio. Pois fazia tudo o que queria E quando brigavam com ele Ele dizia...
“Você já pagou minha conta de luz alguma vez”? Então se vier a ficar no escuro não vai ser por sua culpa E também será apenas a escuridão dos homens Pois eu tenho a lua... E ela sempre me ilumina Ela sempre está comigo E por isso nada me cobra Então não me cobre nada “E me deixa ser do meu jeito” Ele era mesmo muito feliz E a lua me faz refletir e pensar: De que vale essa vida sem amar Sem sorrir Então quero viver a vida Do jeito mais Lindo. Quero viver sorrindo, Pois eu tenho a lua... E ela sempre me ilumina Ela sempre está comigo E por isso nada me cobra Então não me cobre nada E me deixa ser do meu jeito Como esse Lindo e esplêndido...
Brilho da lua.
Autor da mensagem: Sonequinha e Antonio Gustavo
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