Quando em meu peito rebentar-se a fibra, Que o espĂrito enlaça a dor vivente, NĂŁo derramem por mim nem uma lagrima Em pálpebra demente.
E nem desfolhem na matéria impura A flor do vale que adorme ao vento: Não quero que uma nota de alegria Se cale por meu triste pensamento.
Eu deixo a vida como deixa o tédio Do deserto o poento caminheiro - Como as horas de um longo pesadelo Que se desfaz ao dobre de um sineiro; (...)
SĂł levo uma saudade - Ă© dessas sombras Que eu sentia velar nas noites minhas De ti, Ăł minha mĂŁe! Pobre coitada Que por minha tristeza te desfinhas! (...)
Descansem o meu leito solitário Na floresta dos homens esquecidos, À sombra de uma cruz, e escrevam nela: Elson Santos da Silva - 1983 à ..., Foi poeta - Sonhou - E amou a vida
EntĂŁo eu vos direi: Muito Obrigado!!!
Autor da mensagem: ALVARES DE AZEVEDO
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