Ah! Por quantos abandonos já passei. Mesmo assim meu coração não aprende, Mesmo chorando pelo sofrimento do abandono, Ainda assim quer em si o amor presente. Vivenciou muitos momentos de angústia, Padeceu a amargura de ser colocado à margem, Abandonado que foi por tantas vezes, Ainda têm o coração de outrem em bela imagem. Precisa esquecer... sobreviver, Fechar as feridas abertas pela dor, Dor do abandono que restou, Do abandono de um grande amor. O abandono de um coração ausente, Abandono que meu espÃrito sente, Quem sabe... na misericórdia divina, Este coração pare de bater de repente. Na dor desse abandono pergunto: - Paixão ardente onde estás? E as juras de eterna emoção? Acaba-se neste triste abandono? Ou foram promessas de vil emoção? Ah! abandono que me destrói, Que consome toda a alegria do meu viver, Preciso me libertar desse vazio que ficou, Mesmo que a saudades seja meu eterno padecer!
Autor da mensagem: Maria Lucilia Cardoso
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