Nas veredas do meu viver procuro morada, mero abrigo de quem busca em seu coração contido a paisagem da alma eterna.
O caminho nem sempre é Ãngreme por vezes posso soltar as amarras deleitar-me com águas correntes como o rolar das pedras dum rio.
Corpo solto, alado chego à s copas de centenárias árvores na floresta magia do querer bem e vislumbro a planÃcie ao longe.
Trigais ensolarados, puro ouro riqueza de corvos famintos instinto visceral de sobrevivência...
Ao longe, algumas moradas do amor, da dor, da solidão...
Percorro o tempo que me resta desnorteio a bússola da realidade num átimo chego ao destino certa do dever cumprido.
A determinação do meu ser encontra a casa do saber incrédula ainda, indago ao andarilho quem habita tão bela estância ao que responde sorridente: esta é a sua vida!
Em êxtase, traspasso paredes translúcidas percorro corredores intermináveis e encontro ao final sem portas a impedir minha pressa uma grande abertura de muita luz.
A paz envolve minha existência a busca não foi em vão na casa do saber é onde está a Janela da Vida E a vida meu coração!
Autor da mensagem: Desconhecido
Contribuição: Denise Carreira
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