Onde estará você, que embriagou-me com seu doce perfume? Quem poderá dizer, O por que deste meu triste queixume? Vago sem ti e sozinha. Segurando-me nas vinhas, tropeçando entre fracassos. Ando a tua procura, persigo e nunca se cura, este tormento macabro. Dei-te vida e formosura, minha própria desventura, a você que não me quer. Sinto no rosto uma chama, que me queima e não inflama, só faz-me por ti padecer. Minhas lágrimas que descem, sem querer desobedecem, este pobre coração. Desventura de minha alma, perdição que não se acalma, neste ser que te quer bem. Onde estás que não te vejo? Sinto somente o teu cheiro, a inebriarme de amor.
Autor da mensagem: Izabel Silveira
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